quinta-feira, 1 de abril de 2010

calado.


Dentre tantas saudações, dentre tantas despedidas, eu novamente consigo ver que toda vez que tu vai, leva um pedaço de mim, aliás, eu não vejo, eu SINTO. Peguei algumas sobras de cimento, uns tijolos e tentei construir um muro ao meu redor, uma maneira de me afastar, sem me fazer notar. Construído o tal muro, eu vi que havia deixado falhas, um tijolo mal colocado aqui, outro ali, e 'BUM' o muro desaba. Eu só queria uma maneira de fugir, mas o pior de tudo é que fugir é sim sinônimo de abandonar, e te abandonar é a coisa que eu menos quero. Pelo menos por agora. Tentei construir um outro muro, meus tijolos não foram tão fortes, novamente eles falharam, ou fui eu que preferi assim. Uma desculpa ou duas para ter uma dose tua, e estava tudo resolvido. Eu me prendendo, eu me enganando, eu querendo... eu querendo tanto, querendo muito, eu quase amando... Construi meu muro pela terceira vez, novamente desabou, e assim sucessivamente por todo esse tempo. O único cuidado que eu devo tomar, é para não fazer que o meu coração seja um desses tijolos... FRIO, DURO E SEM VIDA.

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